segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Um anjo caiu em Varekai!


Dia 30 de outubro de 2011 foi dia de circo. 

"Em uma misteriosa floresta, no interior
de um vulcão, existe um mundo
extraordinário. Um lugar onde tudo
é possível chamado Varekai." 

"Varekai" significa "onde quer que seja" na linguagem romena dos ciganos - os nômades universais. O espetáculo conta a história de Ícaro, que ao voar muito alto rumo ao sol, tem suas asas derretidas, caindo assim no mundo mágico de Varekai.
Um forasteiro na floresta é motivo pra muitas descobertas, de animais, de feiticeiros, de diversas criaturas magníficas, que passamos a conhecer juntamente com Ícaro.
Um espetáculo como esse dá espaço há muitas discussões.

Com seus figurinos suntuosos e exóticos, a figura de pessoa é completamente afastada. A última coisa que pensamos daquelas criaturas é que são humanas.
Além do figurino impressionante, a expressão corporal dos artistas é o fundamento dessa ilusão. Ilusão pertinente a toda a magia do circo, que se baseia em contorcionismos, acrobacias, danças, movimentos que nem de perto se podem dizer normais. Mas é ver um lagarto e de tão perfeita adaptação corporal ser inacreditável saber que quem faz é mesmo humano. Ver o vôo, a força, a elasticidade.
É no circo que a gente tem contato também com a comédia. A figura do palhaço que de coisas simples arranca risos de uma platéia de 1600 pessoas. Um dos números de um palhaço, que se apresentou como mágico com pretensão de galã, com umas mágicas furadas, era só cantar “Ne me quitte pás” com um foco sobre ele que mudava de lugar. E ele ia atrás correndo. O foco mudava de lugar de novo quando ele chegava. Algo tão simples foi um dos números mais engraçados.
Uma noite de mágica que passei em Varekai. É uma super produção, tem grande investimento envolvido e tudo, mas com toda certeza feito por pessoas competentes que sabem como entreter e como mostrar a arte do circo, sabem como fazer a magia acontecer.

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